Introdução
A mamoplastia de aumento é realizada com intuito de aumentar o tamanho e o volume de uma ou ambas as mamas. É realizada, basicamente, através da inclusão de próteses sob as mamas, podendo ser indicada nos seguintes casos:
•Amastia (ausência congênita das mamas);
•Hipomastia (volume diminuído das mamas);
•Assimetrias (uma mama é muito menor que a outra);
•Nos casos de mamas de volume “normal”, quando há o desejo de aumento volumétrico das mamas;
•Nas reconstruções mamárias para correção de um defeito morfológico deixado pela ressecção de cirurgia anterior.
As mamoplastias estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Desse modo, a partir dos 14 a 15 anos de idade, desde que o desenvolvimento mamário esteja completo, pode ser possível realizar a cirurgia, atendendo as necessidades estéticas. Ao considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos seis meses após interrompê-lo para programar a cirurgia.
Constituição das próteses
O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é o silicone, que é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível. Esse produto faz parte da composição do revestimento da prótese, que também pode ser coberta por outros produtos, como o poliuretano. O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva), o soro fisiológico ou até mesmo alguns tipos de óleos.
Cada um destes produtos tem suas particularidades, mas, atualmente, o mais usado é o silicone. Este é um produto inerte e com elevada segurança, já que, devido à sua consistência coesiva, caso haja ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não se dispersa, não impregnando os tecidos. Embora raro, pode ocorrer rejeição à prótese de silicone.
Também, é muito importante a observação de que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama em estudos. O que se relata é que a presença da prótese poderia dificultar a identificação de uma lesão mamária inicial. Porém, com o controle através de exames periódicos, como a mamografia, e o desenvolvimento de técnicas mais avançadas de avaliação, esses problemas são contornados.
Converse tudo isto com o seu cirurgião, esclarecendo todas as suas dúvidas e ponderando sobre as particularidades de cada caso.
Tamanho da prótese
Na primeira consulta, a paciente avalia, juntamente com o cirurgião, os diversos volumes de próteses mamárias, adequando seu desejo às possibilidades técnicas e ao conjunto estético corporal. Durante a cirurgia o tamanho de cada mama pode ser testado com moldes para que seja escolhido o mais harmônico em relação à estrutura corporal.
Via de acesso e plano de colocação da prótese
O acesso para a colocação das próteses se faz por meio de incisões (futuras cicatrizes), cujas localizações mais frequentes, quando não há ptose (queda) mamária associada, são:
•Inframamárias (no sulco mamário inferior)
•Periareolares (no contorno inferior da aréola)
•Axilares
Nos casos em que há ptose (queda) mamária, para que se remodele e reposicione superiormente os tecidos mamários, podem ser necessárias outras incisões, pelas quais a prótese pode ser introduzida.
Quanto ao plano de posicionamento, as próteses podem situar-se:
•Entre a glândula mamária e o músculo peitoral;
•Abaixo do músculo peitoral;
•Menos frequentemente, em posições mistas (parte abaixo do músculo, parte abaixo da glândula) ou abaixo da fáscia do músculo peitoral (membrana que recobre o músculo).
A escolha do local das incisões (futuras cicatrizes) e do plano de posicionamento da prótese é individualizada e se baseia em indicações clínicas e em fatores, como o desejo da paciente. Por exemplo, pacientes com história familiar (parentes) de câncer de mama, quando não há contraindicação à cirurgia, são candidatas à colocação do implante abaixo do músculo, pois as próteses, principalmente se colocadas logo abaixo da glândula, poderiam dificultar a realização e a interpretação da mamografia (exame mais comum para se detectar o câncer de mama). Já as atletas, que utilizam o músculo peitoral regular e intensamente, são candidatas à colocação no plano subglandular (entre a glândula e o músculo), pois a movimentação vigorosa da musculatura pode levar, embora raramente, ao deslocamento da prótese.
Cicatrizes
A localização das cicatrizes das mamoplastias de aumento dependerá das características das mamas a serem operadas e do que se objetiva com a cirurgia. Assim, nas mamas que não apresentam ptose (queda) associada, as cicatrizes poderão ser posicionadas horizontalmente no sulco submamário, na axila ou na transição da pele da aréola com o restante da mama, em formato semicircular.
Quando há ptose (queda) mamária, esta deve ser corrigida com o reposicionamento superior dos tecidos após a colocação das próteses. Nesses casos, as incisões (futuras cicatrizes) são feitas de acordo com a necessidade de acomodação dos tecidos mamários. Costuma-se dizer que “as mamas terão as cicatrizes que merecem” em função das suas condições antes da cirurgia. As técnicas mais comuns para a correção da ptose (queda) associada a mastoplastia de aumento deixam as cicatrizes mamárias em forma de “T” invertido ou “L” e ao redor da aréola, sendo localizadas em áreas que podem ser encobertas pelas vestes de banho.
Nas cirurgias reconstrutoras as cicatrizes seguirão o padrão da cirurgia anterior, estando de acordo com a deformidade encontrada no momento da reparação.
É importante saber que as cicatrizes passam por uma evolução natural até que sua completa maturação seja atingida. As principais fases desse processo são:
•Período imediato: vai até o 30º dia após a cirurgia. A cicatriz é fina e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
•Período mediato: vai do 30º dia até o 12º mês. A cicatriz se apresenta transitoriamente espessada, bem como se inicia a mudança de cor, passando do mais escuro (vermelho/marrom) ao mais claro. É o período mais preocupante para a paciente. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
•Período tardio: após o 12º mês. É a fase de resolução final do processo. A cicatriz começa a se tornar mais clara e macia, diminuindo as retrações e irregularidades. Qualquer avaliação de resultado da cirurgia, no tocante à cicatriz, deverá ser feita após este período.
Menos frequentemente, as cicatrizes podem sofrer um alargamento, ou tornarem-se grossas, altas e duras, formando quelóides. Estes estão relacionados à qualidade da pele e à genética da paciente e não ao modo como foi realizada a cirurgia. Se ocorrerem, seu médico lhe dará a orientação e o tratamento adequados, indicando, quando pertinente, um procedimento de revisão oportuno.
Anestesia
Anestesia local com sedação, anestesia geral ou anestesia peridural, dependendo da avaliação de cada caso pela equipe cirúrgico-anestésica. Isso é discutido com a paciente, ponderando-se sobre todos os aspectos.
Duração da cirurgia
Em média de 90 minutos a 120 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar esse tempo. Lembra-se que o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá te informar quanto ao tempo total.
Período de internação
Geralmente, de 12 a 24 horas.
Pré-operatório
No pré-operatório, são realizadas orientações para que haja o máximo esclarecimento sobre aspectos técnicos, benefícios, limitações, riscos do procedimento proposto, bem como sobre os cuidados que serão necessários no pós-operatório. O cirurgião está à disposição de seus pacientes, aos quais se recomenda que tirem todas as dúvidas, para que se sintam seguros e preparados para o procedimento.
Também, são solicitados os exames complementares, conforme indicado, bem como a avaliação clínica pré-operatória (“risco cirúrgico”).
Recomendações:
•Comunicar alterações relativas ao seu estado de saúde até a véspera da cirurgia;
•Comparecer ao local da cirurgia (hospital ou clínica) no dia e horário especificados na sua guia de internação;
•Caso a internação seja no mesmo dia da cirurgia, venha em jejum, conforme a recomendação médica;
•Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito lautas, na véspera da cirurgia;
•Comunicar o uso de qualquer medicamento que esteja usando, pois alguns medicamentos devem ser suspensos por determinado período antes da cirurgia, conforme orientação médica. Por exemplo, devem ser evitados, por cerca de dez dias antes da cirurgia, anticoagulantes, ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina, etc.), Ginkgo Biloba e medicamentos para emagrecer.
•No caso de pacientes fumantes, o hábito de fumar deve ser suspenso pelo menos 30 dias antes da cirurgia;
•Não aplicar cremes no corpo a partir da véspera da cirurgia;
•Providenciar sutiã próprio, conforme indicação médica, para uso no pós-operatório;
•Programar suas atividades sociais, domésticas, profissionais ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 4 dias;
•Compareça acompanhada para a internação.
Pós-operatório
Até que o resultado final seja alcançado, as mamas operadas passam pelas seguintes fases evolutivas:
•Período imediato: vai até o 30º dia. Neste período, apesar de as mamas apresentarem um aspecto bastante melhorado, a sua forma e o seu volume ainda estão aquém do resultado planejado. Lembre-se desta observação: nenhuma mama será “perfeita” no pós-operatório imediato.
•Período mediato: vai do 30º dia até o terceiro mês. É característica deste período o edema (inchaço) em graus variáveis. Além disso, o aspecto cicatricial encontra-se em plena fase de transição (ver tópico “cicatrizes”). Com a evolução para o período tardio, há tendência progressiva de melhora.
•Período tardio: vai do terceiro ao 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.). O resultado final é influenciado pelo equilíbrio entre o grau de elasticidade da pele de cada paciente e o volume da prótese.
Os cuidados pós-operatórios são essenciais. Não segui-los pode trazer riscos e comprometer o resultado final. Nas mamoplastias de aumento, as principais recomendações pós-operatórias são:
•Evitar esforços físicos, ambientes quentes e exposição ao sol;
•Evitar movimentos bruscos e amplos dos braços, mantendo os cotovelos junto ao tronco;
•Não dirigir e não carregar peso por um período de três ou mais semanas, conforme orientação médica;
•Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros. Não deitar de lado ou de bruços até que tenha autorização médica;
•Movimentar frequentemente os membros inferiores nos períodos de repouso para melhorar a circulação e ajudar a evitar trombose;
•Usar o sutiã próprio (sem rendas ou aros, de forma a moldar toda a mama, sendo justo ao tórax, sem, porém, estar apertado) durante todo dia, inclusive durante o sono, geralmente por 30 dias, podendo ser recomendado o uso por maior tempo, conforme as particularidades de cada caso. O sutiã só deve ser retirado para o banho, a partir da liberação pela equipe cirúrgica;
•Alimentação normal (salvo em casos especiais), não devendo realizar “dieta ou regime de emagrecimento” até liberação médica;
•Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento (que é comum e não deve ser motivo de preocupação). As trocas de curativo serão feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela;
•Banho somente com a autorização da equipe cirúrgica ou sob sua orientação;
•Seguir prescrição médica;
•Retorno ao consultório nos dias e horários programados;
•Em caso de intercorrências, como sinais de infecção (dor persistente, inchaço, vermelhidão, calor local, pus ou febre), dor intensa, sinais de hematoma (inchaço súbito, geralmente, unilateral e dor intensa), deiscência (abertura do corte) ou sangramento importante, deverá ter avaliação em pronto-atendimento e comunicar imediatamente médico assistente;
•Provavelmente você estará se sentindo tão bem, a ponto de esquecer-se de que foi operado (a) recentemente. Cuidado! A euforia poderá levá-lo (a) a um esforço inoportuno e determinar transtornos.
•Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire com o seu cirurgião plástico, e somente com ele, quaisquer dúvidas que possam advir.
No pós-operatório, algumas alterações comuns ocorrem como resposta do organismo à cirurgia e não são consideradas complicações. Dessa forma, edema (inchaço) e equimoses (coloração arroxeada na região) podem ocorrer em graus variáveis e não devem ser motivos de ansiedade para o paciente. Em caso de dúvidas é importante comunicar o médico assistente para que não haja preocupação com alterações comuns e transitórias, bem como para que não se deixe de identificar uma intercorrência que necessite de tratamento.
Curativos
Geralmente, um curativo é realizado de modo a ajudar na modelagem das mamas, sendo sobreposto por um sutiã adequado (sem rendas ou aros, de forma a moldar toda a mama, sendo justo ao tórax, sem, porém, estar apertado).
Retirada dos pontos
Geralmente, os pontos são retirados do sétimo ao décimo dia pós-operatório.
Perguntas frequentes
•Ouvi dizer que algumas pacientes ficam com cicatrizes muito visíveis. É verdade?
Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao quelóide. Essa tendência poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe são feitas uma série de perguntas sobre sua história clínica e aspecto de eventuais cicatrizes existentes. Geralmente, pessoas de pele clara não tendem a esta complicação cicatricial; pessoas de pele morena têm maior predisposição ao quelóide ou à cicatriz hipertrófica. Isto, entretanto, não é uma regra absoluta.
•Existe correção para as cicatrizes hipertróficas e quelóides?
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar, no momento adequado, as cicatrizes patológicas (cicatrizes hipertróficas e quelóides). Estas não devem ser confundidas, entretanto, com aquelas do período mediato da evolução natural das cicatrizes. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida com o seu cirurgião, que fará a avaliação do estado em que se encontra a cicatriz.
•Como ficarão minhas novas mamas, em relação ao tamanho e consistência?
As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma. Existem próteses de várias dimensões, podendo-se escolher o volume mais adequado para que exista harmonia entre as mamas e o seu tórax.
•Em quanto tempo atingirei o resultado definitivo?
Apesar de o resultado imediato ser bom, somente com o período tardio (vide tópico “pós-operatório”) as mamas atingirão sua forma definitiva. Resultados definitivos devem ser considerados após 12 meses da cirurgia, pelo menos.
•Qual tipo de maiô poderei usar após a cirurgia?
Qualquer tipo de maiô, de uma ou duas peças, desde que a peça superior não fique apertada. Após o amadurecimento das cicatrizes, os maiôs poderão ser mais “generosos” ao seu critério.
•No caso de nova gravidez, o resultado permanecerá ou ficará prejudicado?
O seu médico ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que na nova gestação seu peso seja controlado.
•O pós-operatório desta cirúrgica é doloroso?
Geralmente não. Uma mamoplastia de aumento de evolução normal não deve apresentar dor, desde que sejam obedecidas as orientações pós-operatórias, principalmente as relativas à movimentação dos braços. Eventuais incômodos são resolvidos com a utilização de analgésicos receitados por seu médico.
•Há perigo nesta operação?
Raramente a mamoplastia de aumento traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos adequados. O perigo não é maior e nem menor do que o existente em qualquer outra cirurgia eletiva ou mesmo em uma viagem de avião ou de automóvel ou até no simples atravessar de uma rua. Todos os cuidados são tomados para que haja o máximo de segurança para o paciente.
•Qual é a evolução pós-operatória?
Conforme esclarecido nos tópicos “cicatrizes” e “pós-operatório”, você não deve se esquecer de que, até que o resultado almejado seja atingido, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”. Seja paciente, pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente, chamarão a atenção de alguma de suas amigas que não se furtará à observação: “será que isto vai desaparecer mesmo?”. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião plástico, que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranquilidade.
•Quando poderei retornar aos meus exercícios?
Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores poderão ser reiniciados entre 10 a 15 dias, evitando-se o “alto impacto”. Os exercícios que envolvam o tórax geralmente devem aguardar pelo menos 60 dias.
•O que vem a ser o endurecimento das mamas (retração ou contratura da cápsula)?
É uma retração exagerada da cápsula fibrosa que, normalmente, forma-se em torno da prótese. Essa retração exagerada pode levar a endurecimento, deformidade e dor na região das mamas. Caso isso ocorra, as próteses poderão ser retiradas através das mesmas cicatrizes e, em conjunto, o cirurgião e a paciente poderão ponderar sobre a conveniência ou não da reintrodução de outras próteses em um diferente plano ou outra conduta que melhor se adapte ao caso. A retração da cápsula nunca reflete imperícia do cirurgião, mas sim um comportamento reacional atípico do organismo das pacientes em resposta à presença das próteses de silicone. Não cabe ao cirurgião qualquer responsabilidade com gastos futuros de reintervenções que porventura sejam necessárias em decorrência de retrações capsulares, endurecimento das mamas e rupturas tardias das próteses. Atualmente, o número de retrações de cápsula diminuiu bastante, devido ao advento de próteses mais modernas e de melhor qualidade.
•Quando é preciso trocar as próteses?
Embora tenha sido relatada a recomendação da troca das próteses mamárias a cada 10 anos, não existe obrigatoriedade. Porém, a troca torna-se necessária nos casos de ruptura, deformidades morfológicas, encapsulamento severo, infecção ou desenvolvimento de doenças mamárias incompatíveis com a sua permanência. O controle médico e mamográfico rigorosos irão detectar estas alterações, indicando a troca.
Qual é a evolução em longo prazo?
Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade da pele, influências hormonais, gravidez, lactação e substituição adiposa das glândulas mamárias interferem de forma incisiva nas mamas, independentemente de terem sido ou não operadas. Com as alterações resultantes da ação desse fatores sobre as mamas, nova cirurgia poderá ser indicada no futuro. Desse modo, existe a possibilidade de se trocarem as próteses por outras de maior ou menor volume e de serem remodelados os tecidos mamários que recobrem as próteses, caso haja algum grau de ptose (queda).